Domingo, 24 Novembro 2019 08:31

Valdeno lidera prova e Julio disputa o título da Stock Car

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Valdeno Brito liderou a segunda corrida praticamente inteira e perdeu o pódio na reta final. Foto: Cleocinei Zonta

As provas deste domingo, 24, exigiram mais que esforço técnico da equipe Prati-Donaduzzi. Foi um dia em que altas emoções tomaram conta do box. Após um classificatório complicado, com Valdeno Brito largando em 14º e Julio Campos em 20º lugar, a estratégia de ficar entre os top 10 na primeira corrida funcionou. Os pilotos terminaram em 9º (Valdeno) e 10º (Julio).

Com o grid invertido na segunda corrida, a primeira fila da largada ficou roxa, com os dois pilotos largando nas primeiras posições. Valdeno largou bem e liderou a segunda corrida praticamente inteira, sendo superado por Ricardo Maurício apenas no final. Já na linha de chegada, sem combustível, perdeu mais duas posições que o tiraram do pódio – acabou em quarto. Julio finalizou em sexto e segue na briga pelo título, que era o principal objetivo da etapa.

Diante da frustração de perder um pódio que chegou tão perto, o chefe de equipe Rodolpho Mattheis explica que a falta de combustível do carro de Valdeno na reta final foi devido a um fenômeno chamado vapor lock. Isso acontece quando a temperatura aumenta muito e o combustível evapora, fazendo um bloqueio na transmissão para o motor.

“Quando se está liderando a segunda corrida com chance de vitória e perde o pódio é muito decepcionante para o time. Colocamos o combustível programado, mas acredito que tenha acontecido vapor lock, vamos investigar para ver se foi isso mesmo que aconteceu. Mas foi uma pena, tínhamos um segundo lugar garantido. O primeiro lugar realmente não dava mais pela falta de push, e o Ricardinho tinha mais pneu na segunda corrida que a gente. Mas o segundo era para ser nosso”, explica Mattheis.

Valdeno Brito também volta para casa com sentimento de ‘quero mais’. “Começamos a primeira corrida conquistando o objetivo que era chegar entre os 10. Na segunda, mesmo com pneus mais gastos, consegui imprimir um ritmo muito bom. Segui na frente de quem colocou pouco combustível depois do pit stop, mas na briga com o Ricardinho tive dificuldade de manter o ritmo dele, pois ele estava com pneus mais novos. Mas o segundo lugar no pódio estava garantido não fosse o problema de falta de combustível nas últimas três voltas. Começou a falhar muito, lamentável não conseguir subir no pódio, foi frustrante. Porém, sabemos que temos o carro bom para recuperar esse pódio que foi perdido hoje em Interlagos”, diz.

Julio se mantém na briga pelo título

Com uma primeira corrida de recuperação – Julio foi da 20ª posição para a 10ª - e a segunda finalizada em sexto, o piloto curitibano consegue se manter no páreo pelo título. “Com o Julio, saímos a 52 pontos do líder Daniel Serra. Matematicamente, temos condições de chegar ao título, ainda somos candidatos mesmo estando um pouco longe na classificação. Estamos em 5º na classificação geral, a um ponto do Rubinho (3º colocado) e a 23 do Ricardinho (vice-líder) Então, tudo pode acontecer na última corrida”, conta Mattheis.

Julio fez um balanço positivo e celebrou chegar à final com chances de ser campeão pela primeira vez na carreira. “Um final de semana que na largada da primeira corrida passei por um enrosco com a Bia, ela não me viu e isso acabou quebrando as grades da frente do meu carro. Perdemos velocidade com isso e ficamos lentos nas retas. Mesmo assim, conseguimos manter o programado que era chegar entre os 10 na primeira e fechar a segunda entre os seis primeiros. Foi exatamente o que aconteceu. O mais importante é que chegamos ao final do campeonato disputando o título, estamos na categoria mais forte do País. Tivemos vários fatores de complicação ao longo das etapas, mesmo assim chegamos no páreo e temos de comemorar por isso. Vamos disputar esse título até a última bandeirada!”.

A grande final da temporada 2019 da Stock Car será realizada dia 15 de dezembro, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, SP.

Sobre a Prati-Donaduzzi

A Prati-Donaduzzi, indústria farmacêutica 100% nacional é especializada no desenvolvimento e produção de medicamentos genéricos. Com sede em Toledo, oeste do Paraná, produz, aproximadamente 11,5 bilhões de doses terapêuticas por ano e gera mais 4,2 mil empregos. A indústria possui um dos maiores portfólios de medicamentos genéricos do Brasil e pretende incrementar em 15% seu faturamento e capacidade produtiva em 2019.

 

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Rafaella Malucelli

Tabloid Comunicação

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Ler 1548 vezes Última modificação em Segunda, 25 Novembro 2019 08:38