Quinta, 17 Outubro 2019 14:03

Modelo de crédito e cobrança da Prati-Donaduzzi é case no Fórum da Abradilan

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O diretor-financeiro da Prati-Donaduzzi, Marcelo Sáfadi Alvares durante a 4ª edição do Fórum Abradilan. Foto: Divulgação

O modelo de oferta de crédito e cobrança adotado pela farmacêutica paranaense Prati-Donaduzzi, para ter uma das menores inadimplência do setor, foi apresentado pelo diretor-financeiro da empresa, Marcelo Sáfadi Alvares, durante a 4ª edição do Fórum Abradilan de Desenvolvimento Empresarial, na semana passada em São Paulo.

O diretor-financeiro explicou que como os serviços de rastreio ofertados hoje não garantem 100% da redução do risco, nem no Brasil e em nenhum outro lugar do mundo, a empresa adotou regras que ajudaram reduzir a chance de perda. Entre elas, avaliar o tempo que é cliente da Prati, o comportamento no mercado e se há algum tipo de restrição.

Mas o primeiro passo, segundo Alvares, é levantar o montante que pode ser colocado em risco. Outra alternativa é oferecer prazos menores. Também, disponibilizar descontos mais atrativos para pagamento antecipado. Mecanismos de cobranças mais rigorosos são outras opções para ajudar aumentar os pagamentos. Atualmente a inadimplência entre as farmacêuticas chega a 4%.

Em caso de dúvidas, há diálogos estreitos entre os setores de crédito, cobrança e comercial no sentido de juntos, ofertarem o que é melhor para a empresa e para o cliente.

“Temos um trabalho conjunto entre os setores de crédito, cobrança e comercial, no sentido de avaliarmos a melhor forma de atender todos os clientes considerando as variáveis de mercado e as adotadas internamente pela Prati e, consequentemente, oferecer um serviço personalizado”, explicou o diretor.

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O evento contou com a presença de aproximadamente 230 pessoas, entre associados, sócios colaboradores e entidades representativas como Abradimex, Abafarma e Ascoferj. Foto: Divulgação 

Impostos

Em sua apresentação, Alvares abordou também as diferenças de taxas de impostos sobre medicamentos praticadas no Brasil e no mundo. Atualmente, a média da alíquota sobre os medicamentos praticada nos estados brasileiros é de 17%. Somada aos impostos federais (PIS e COFINS) pode alcançar 28%.

Em outros países a taxação dos medicamentos pode chegar a 0%, o que é o caso da Rússia, Reino Unido e Canadá. Lá, os medicamentos são isentos de impostos. No Chile, chega a 19%; na China 16%, nos Estados Unidos 6%; no Japão 5% e na Índia 4%.

De acordo com o diretor-financeiro, reduzir a carga tributária e simplificar a forma de cobrança dos impostos, igualando a de países de primeiro mundo é importante para ter uma indústria nacional sólida e capaz de alcançar níveis de desenvolvimento praticados em outros países do mundo, afinal, medicamentos são um bem de saúde.

Para o presidente da Abradilan, Vinicius Andrade, os debates proporcionaram o desenvolvimento de toda a cadeia farma. “Reunimos representantes da indústria e distribuidores. Foi um momento de discutir ideias capazes de elevar os padrões de produtos e serviços para o mercado”.

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O Fórum foi promovido pela Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos. Foto: Divulgação 

O Fórum

O evento contou com a presença de aproximadamente 230 pessoas, entre associados, sócios colaboradores e entidades representativas como Abradimex, Abafarma e Ascoferj.

O Fórum foi promovido pela Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos, uma entidade formada por 138 empresas distribuidoras de medicamentos e produtos de higiene, beleza e nutrição.

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