É o primeiro ano que a farmacêutica chama a atenção para o Mês de Prevenção ao Suicídio
Está se sentindo sozinho? Ligue para o Centro de Valorização da Vida (CVV) no 188. Foram essas frases que pautaram o debate sobre “Valorização da Vida”, promovido pela Prati-Donaduzzi, nessa terça-feira (17), durante as atividades alusivas ao Setembro Amarelo na empresa. É o primeiro ano que a farmacêutica chama a atenção para o Mês de Prevenção ao Suicídio.
A atividade foi coordenada pela enfermeira do Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPS I) de Toledo, Alana Silva de Ramos.
Durante o bate-papo, a enfermeira incentivou os participantes a entrarem em contato com o CVV se estiverem muito tristes e pensando na possibilidade de um suicídio. Segundo ela, no Centro de Valorização da Vida, a equipe estará pronta para auxiliar no momento de crise e inclusive incentivá-la procurar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima. “Geralmente, se passar a fase do impulso a pessoa se arrepende e volta atrás”, disse Alana.
Ela também reforçou a importância dos pais estarem atentos aos comportamentos dos filhos, “caso esteja calor e a criança esteja de manga longa pode ser indícios de automutilação e cortes”.
Números
Existe toda essa preocupação em volta do tema, pois de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada 40 segundos, uma pessoa comete suicídio no mundo. No Brasil 17% dos brasileiros já tentaram tirar a própria a vida. O assunto ainda é cercado de muitos tabus e uma das melhores formas de prevenção é através do diálogo.
A colaboradora, Maiza Rosa de Jesus, do setor de Cadastro, participou da palestra. “As orientações foram de grande importância para sabermos a melhor forma de ajudar as pessoas que, às vezes, pode ser algum amigo ou até mesmo um familiar”.
A atividade foi coordenada pela enfermeira do Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPS I) de Toledo, Alana Silva de Ramos.
Atendimento
O suicídio é um tema complexo e além de um ombro amigo é importante buscar ajuda profissional. Uma das formas de buscar atendimento é através das Unidades Básicas de Saúde (UBS).
“A porta de entrada para o acolhimento são as UBS. Lá a pessoa receberá atendimento técnico e depois, encaminhada para um dos serviços que compõe a Rede de Saúde Mental”, afirmou Lauana Voss, Coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-AD) de Toledo.
Para a Coordenadora do Ambulatório de Saúde Mental de Toledo, Neuza Simón, todos os serviços são ofertados de forma gratuita através do Sistema Único de Saúde (SUS). “Somente no Ambulatório de Saúde Mental de Toledo realizamos o atendimento de cerca de 6 mil pacientes com transtorno mental moderado. Temos uma equipe multidisciplinar para atendê-los”, concluiu.
