Sexta, 21 Julho 2017 21:00

Stock Car: Campos em ascensão em Curvelo

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O tocantinense Felipe Fraga (Cimed) conquistou a pole da 6ª etapa da Stock Car ao dominar a terceira parte das tomadas classificatórias deste sábado no Autódromo de Cristais. O atual campeão mostrou se sentir mesmo à vontade no poeirento e traiçoeiro circuito mineiro, onde venceu no ano passado na estreia do autódromo no calendário. Fraga, atualmente ocupando a 9ª colocação no campeonato, dividiu as atenções do qualifying com o paranaense Julio Campos (Prati-Donaduzzi), o mais rápido da primeira parte da prática de formação do grid. Comprovando a fase de ascensão, foi a terceira vez seguida que Campos ingressou no Q3, reservado apenas aos seis mais velozes do Q2 e liderado também por Fraga.
Entrar no seleto grupo de pilotos do Q3 é um feito do qual Campos pode se orgulhar, mas o curitibano não escondeu uma ponta de frustração com o 6º lugar na classificação final. “É nosso fim de semana mais competitivo até agora. Pena que no Q3 eu tenha exagerado um pouco no segundo trecho, onde peguei um pouco de sujeira. Perdi seis décimos que me fizeram falta na briga pela pole ou no mínimo pelo segundo. Mas vamos para a corrida. O carro está bom e temos todas as chances de somar bastante pontos”, analisou.
O companheiro de Campos, em contrapartida, enfrentou problemas desde cedo. O amazonense Antonio Pizzonia integrou a turma que entrou na pista na segunda parte do Q1 e foi surpreendido nos últimos minutos pela bandeira vermelha que paralisou o qualifying por causa de um leve choque de Diego Nunes (Hero) com as barreiras de concreto. “É aquela velha frase: estar no lugar errado na hora errada. Saí um pouquinho tarde e nem consegui abrir uma volta antes da interrupção. Quando o treino foi reiniciado, a pista foi sujando cada vez mais e quem estava no fim da fila como eu foi pegando o asfalto nas piores condições. É uma pena porque, apesar de esta ser uma pista nova para mim, tínhamos chances de partir bem mais à frente”, lamentou.
O consenso no meio é que as posições de largada serão importantes, mas talvez nem tão decisivas em Curvelo. Além da ameaça dos muros num dos setores do circuito, a variação nos níveis de aderência do piso é um desafio que estará colocado aos pilotos ao longo das duas provas de 40 minutos e mais uma volta, a primeira com largada ás 13 horas e ambas com transmissão ao vivo pelo SporTv 3. “Não há muita mágica a fazer largando tão atrás assim”, lembra Pizzonia, que estará em 25º no grid da corrida 1. “Mas a corrida ainda está aberta por causa desse trecho novo, bastante perigoso, da possibilidade de várias entradas do safety car porque a pista se suja com muita facilidade e pode levar muita gente a rodar e bater. É uma corrida sujeita a muitas coisas inesperadas. Vou tentar buscar o maior número de pontos possível e talvez até, com um pouco de sorte, lutar por um 10º que me dê o direito de sair na pole da corrida 2”, concluiu Pizzonia.
Entre os líderes da temporada, Daniel Serra, que comanda a classificação geral, levou vantagem sobre o segundo colocado e dividirá a fila de honra com o pole. Thiago Camilo partirá em 5º, ao lado de Campos. Serra e Camilo são os únicos a alcançar o Q3 em seis etapas.
 
Os melhores do grid em Curvelo:
1 – Felipe Fraga (Cimed)
2 – Daniel Serra (RC)
3 – Ricardo Maurício (RC)
4 – Ricardo Zonta (Shell)
5 – Thiago Camilo (Ipiranga/A. Mattheis)
6 – Julio Campos (Prati-Donaduzzi)
7 – Rafael Suzuki (Cavaleiro Motorsport)
8 – Max Wilson (RCM)
9 – Cacá Bueno (Cimed)
10 – Felipe Lapenna (Cavaleiro Motorsport)
25 – Antonio Pizzonia (Prati-Donaduzzi)

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