Sinusite, faringite, rinite e bronquite: evite a automedicação. Consulte um médico para um diagnóstico e tratamento adequado
Eles são pequenos, quase invisíveis a olho nu, e podem parecer inofensivos devido ao seu tamanho imperceptível. No entanto, esses intrusos se escondem nos lares, principalmente em colchões, travesseiros e almofadas. Com a chegada da primavera, a combinação de ácaros, umidade do ar e o aumento do pólen cria um ambiente ideal para a proliferação desses microrganismos, resultando em um aumento de doenças como sinusite, faringite, rinite e bronquite.
Para muitos, a automedicação tem sido uma solução para aliviar as crises alérgicas. No entanto, essa prática pode atrasar a recuperação de condições que, se tratadas adequadamente, seriam simples de resolver e pode até mascarar doenças mais graves. Segundo Rafaela Camargo Santana, farmacêutica da Prati-Donaduzzi, o uso irracional de medicamentos pode levar a interações indesejadas, especialmente se o paciente já estiver utilizando outras medicações.
“Em caso de dúvidas, leia a bula e procure orientação de um médico ou farmacêutico sobre quando e como tomar o antialérgico corretamente. Mesmo para medicamentos de venda livre, esses profissionais podem ajudar a escolher o medicamento mais apropriado e evitar possíveis complicações”, orienta.
Além disso, é necessário ficar atento às possíveis reações adversas dos antialérgicos, que podem variar conforme a classe terapêutica, a dosagem utilizada e o tempo de uso como reações adversas incluem sonolência, sensação de boca seca, tontura, dor de cabeça, náusea, distúrbios gastrointestinais, dificuldade para dormir e alergias.
Existe um momento ideal para procurar um médico?
Cada medicamento atua de forma diferente em cada organismo, e suas reações podem variar de pessoa para pessoa. Mas o que fazer quando a medicação não está funcionando? A farmacêutica ressalta que a automedicação pode ser perigosa e que, em várias situações, é essencial buscar orientação profissional. Isso é especialmente importante se, mesmo após algum tempo de uso, os sintomas persistirem ou piorarem.
“É fundamental estar atento aos sintomas ou efeitos colaterais, especialmente durante a gestação ou amamentação, pois isso pode impactar o desenvolvimento do bebê e a qualidade do leite materno. Consultar um profissional de saúde não só assegura a segurança e a eficácia do tratamento, mas também pode fornecer um plano de cuidados mais amplo e eficaz para cada caso”, concluiu Rafaela.