Dez farmacêuticos selecionados para participar do Programa de Residência em Farmácia Industrial, por meio de uma parceria entre a Prati-Donaduzzi e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Campus Cascavel, participaram na terça-feira (07) da aula magna nas dependências da indústria farmacêutica. Além disso, tiveram a oportunidade de conhecer os cinco residentes da primeira turma do programa, que relataram sobre as experiências e desafios.
Os residentes foram recepcionados pela sócia-fundadora da Prati-Donaduzzi, Dra. Carmen Donaduzzi, que contou sobre sua trajetória de estudo e trabalho ao lado do marido e também sócio-fundador da empresa, Dr. Luiz Donaduzzi. “Estou muito feliz em saber que essa segunda turma de residentes está se concretizando. Aqueles que querem trabalhar e aprender aqui é o lugar que terão a chance de fazer isso acontecer”, frisou.
A diretora do Centro de Ciências Médicas e Farmacêuticas da Unioeste, professora Nereida Gioppo, destacou a satisfação com a parceria entre a universidade e a Prati-Donaduzzi. “É um orgulho para a Unioeste ofertar a primeira residência em farmácia industrial do país e, orgulho maior, é ter a Prati como nossa parceira desde o início”, explicou.
Para o diretor do Campus de Cascavel da Unioeste, professor Alexandre Webber, a parceria entre o público e o privado auxilia na transformação da região. “É uma oportunidade que os jovens de nossa região e de outras localidades do país têm de fazer mestrado, doutorado e residências na Unioeste, pois a universidade pública tem o papel essencial no desenvolvimento dos alunos e na formação de bons profissionais”, justificou.
Durante a aula magna os residentes ainda assistiram a uma palestra sobre empreendedorismo com foco em inovação, ministrada pela gerente geral de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) da Prati-Donaduzzi, Rubia Porsch.
Residentes
Dos dez residentes selecionados para o Programa de Residência em Farmácia Industrial, cinco já realizaram estágios na Prati-Donaduzzi. Lucas Pedrosa fez estágio de férias e estágio obrigatório na empresa e agora voltou como residente. “Diferente do estágio obrigatório que você faz em um setor específico, como residente terei uma visão macro da indústria farmacêutica e o bom gestor precisa dessa visão do todo. Quero aproveitar a oportunidade para trazer novas ideias e fazer a diferença”, disse.
Ana Paula Hartmann atuou como colaboradora da Prati-Donaduzzi pelo período de oito meses e meio, no setor de PD&I – Analítico. Agora atuará como residente no programa. “Descobri minha afinidade com a farmácia industrial e acredito que na residência poderei conhecer a indústria farmacêutica como um todo. Espero conseguir realizar um bom trabalho, pois tenho expectativa de fazer carreira na Prati”, avaliou.
Já Laís Ayub não conhecia a Prati-Donaduzzi. Em 2016, um anúncio sobre o projeto inédito no Brasil de Residência em Farmácia Industrial despertou sua curiosidade. “Quero fazer carreira na área industrial e além da especialização em residência ter a prática em indústria farmacêutica. Fiquei encantada com a empresa em todos os sentidos”, ressaltou.
As atividades teóricas do programa - que tem duração de dois anos - acontecem na Unioeste e as teórico-práticas são realizadas nas dependências da indústria farmacêutica.