Quarta, 30 Mai 2018 16:18

Crianças da Funet receberem orientações sobre o mosquito aedes aegypti

pratisustentável.JPG

O trabalho de conscientização contra o mosquito Aedes Aegypti também chegou para os crianças do Infantil 4 e 5 da Fundação Educacional de Toledo, a Funet. Na última semana, os alunos tiveram um momento para assistirem um vídeo educativo sobre o ciclo de vida do mosquito e sobre as formas de prevenção.

A iniciativa realizada pelo projeto Prati Sustentável e as Agentes de Endemias do município, tem o objetivo de incluir as crianças no combate às doenças transmitidas pelo mosquito. Para a professora da turma, Diocelene Vendramini, a conscientização dos pequenos garante adultos mais cooperativos. “São pequenas ações como essa de hoje, com vídeos e brincadeiras, que ficam registradas na memória. Eles chegam em casa comentando sobre a atividade com os pais e essa é uma forma dos próprios adultos observarem suas casas” explica.

De acordo com a supervisora da equipe de agentes de endemias, Juliana Piesson, o objetivo do trabalho nas escolas é ensinar as crianças a identificarem os focos do mosquito e principalmente atuarem como vigilantes. “É comum eles nos contarem que já encontraram larvas em casa, na piscina, no água dos animais. Então reforçamos quais são os cuidados e mostramos como elas podem ajudar”, reforça.

Para a técnica ambiental da Prati-Donaduzzi, Faneza de Oliveira, a preocupação com o meio ambiente vai além das limitações da empresa. “Enquanto pudermos trabalhar junto às escolas sobre as formas de prevenção, garantimos uma comunidade protegida e livre de doenças. Quando vemos as crianças falando sobre o que aprenderam, percebemos que este é o caminho”, ressalta.

Mesmo com temperaturas mais baixas, as agentes alertam a população que o cuidado não pode parar. “O que acontece nos dias mais frios é que o mosquito pode morrer quando estiver voando. Fora isso, o ciclo de vida é mais lento, mas acontece na mesma forma. O combate acontece o ano todo, seja nas ruas, trabalhando diretamente nas casas, ou nas escolas e empresas, focando na conscientização”, explica Juliana.

De acordo com o terceiro LIRAa de 2018, referente aos meses de março e abril, os maiores criadouros dos mosquitos foram localizados em lixos, vasos de flores e latas. Os bairros com maiores índices foram Paulista, Tancredo, São Pelegrino e América.

 

Ler 2409 vezes